Confira informações importantes sobre descargas elétricas

Como sobreviver a uma tempestade de raios:
A maior parte das mortes causadas por raios acontece em decorrência da potência da descarga elétrica e não quando o raio atinge diretamente uma pessoa. Por isso, evite ficar exposto em lugar aberto, pois você pode ser o ponto mais alto e com isso receber uma descarga elétrica. Tendas ou árvores só te protegerão da chuva. A água é condutora de eletricidade, então não fique dentro nem perto d’água, no mar ou piscina, durante uma tempestade.

Os lugares mais seguros para ficar durante as tempestades
São dentro de casa ou de um prédio, desde que você fique longe das janelas ou portas, e também de condutores de energia, como telefones com fio (celular é seguro), canos e metais em geral, além de equipamentos eletrodomésticos, como TV ou ar condicionado, ligados. Durante uma tempestade, tire os aparelhos da tomada e fique longe do perigo até passar. Segundo o ELAT, 15% das mortes decorrentes de raios ocorrem com as pessoas dentro de casa. Carro também é uma opção segura. Isso porque a estrutura metálica do carro serve como isolante elétrico.

Raios, relâmpagos e trovões: as diferenças entre eles
Raios são descargas elétricas que ocorrem entre as nuvens e o solo (ou entre uma nuvem e outra), em decorrência de sua polarização, que ocorre após, ou antes, uma tempestade. O relâmpago é o clarão, devido à rápida movimentação dos elétrons. Como eles se movem muito rápido, também se aquecem, gerando barulho, no caso, o trovão.

O Brasil é o país onde caem mais raios no mundo
Os raios são mais comuns em locais de clima tropical. E dada a sua extensão territorial, é o Brasil o campeão mundial na incidência de raios, com cerca de 57,8 milhões de ocorrências por ano. E é mito pensar que eles caem longe de casa. Os cientistas do ELAT já verificaram o aumento das ocorrências nas grandes cidades, em relação às últimas décadas, devido ao aquecimento global e a urbanização.

Um raio pode cair mais de uma vez no mesmo lugar
Fato já constado no Rio de Janeiro, já que o ponto turístico Cristo Redentor é atingido todos os anos mais de seis vezes.